DESAPARECIMENTO DE PESSOAS: A DOR QUE NÃO TEM FIM
- 19/11/2025
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O clamor silencioso de pais e mães que esperam por um abraço que talvez nunca volte
O desaparecimento de uma pessoa é uma ferida que não cicatriza. Para uma mãe, perder um filho sem saber onde ele está é enfrentar o maior desespero que o coração humano pode sentir. Ela carregou aquele bebê por nove meses, sonhou, planejou, esperou o choro na maternidade, o primeiro sorriso, os passos, o futuro. Mas, de repente, esse futuro é arrancado sem aviso. Um sequestro, uma fuga forçada, um sumiço inexplicável. E o que sobra é um vazio que não tem nome.
Há famílias que permanecem décadas procurando seus filhos. Vinte, trinta, quarenta anos de busca, de esperança e de dor. Muitos pais morrem sem encontrar respostas. Alguns filhos reaparecem, outros são encontrados sem vida, e há aqueles que simplesmente nunca mais voltam. Para quem fica, a angústia é diária. O sofrimento é silencioso, mas constante. É acordar e dormir pensando onde essa pessoa está. É visitar delegacias, divulgar fotos, bater em portas, refazer caminhos, insistir quando todos dizem para desistir.
Especialistas apontam que o desaparecimento é um dos fenômenos mais dolorosos da experiência humana porque não há luto completo. Não existe despedida, não existe começo ou fim. Existe apenas a espera.
Diante desse cenário, muitos pais e mães encontram forças onde o mundo não consegue oferecer: na fé. Em meio ao desespero, o único consolo capaz de sustentar esses corações é a confiança em Deus. Na solidão, é a oração que acalenta. No medo, é o Espírito Santo que fortalece. Na busca, é Jesus Cristo que ilumina os caminhos.
As famílias que enfrentam essa realidade relatam que, nas noites mais difíceis, quando a dor aperta o peito, é a presença do Senhor que dá coragem para continuar de pé. Ele é o abrigo para quem vive esse sofrimento que o tempo não apaga. E é também a esperança de reencontro — seja nesta vida ou na eternidade.
O desaparecimento de pessoas não é apenas um número nas estatísticas. É uma tragédia que rompe lares, abala estruturas e deixa marcas profundas. Por isso, como sociedade, é preciso olhar com mais cuidado para essas histórias. Ajudar na divulgação, apoiar emocionalmente, oferecer solidariedade e, principalmente, orar por cada família que vive essa espera angustiante.
Que Deus conforte o coração de cada pai, cada mãe e cada familiar que clama por respostas. Que o Espírito Santo seja o sustento nos dias de luta. E que a esperança permaneça viva, iluminando o caminho até que a verdade venha à tona.
Porque, em meio ao desespero, a fé é a luz que nunca se apaga.
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